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terça-feira, 1 de outubro de 2013

A imagem das interações por ligação de hidrogênioO

Usando uma técnica chamada microscopia de força atômica de alta resolução (AFM), pesquisadores chineses visualizaram a estrutura molecular de uma ligação de hidrogênio pela primeira vez.


As ligações de hidrogênio são extremamente úteis. São, por exemplo, responsáveis ​​por manter as duas fitas da dupla hélice do DNA juntas. Elas também dão à água suas propriedades únicas. Uma ligação de hidrogênio existe quando uma molécula tem um hidrogênio (polo positivo) ligado a átomos eletronegativos, como o flúor, nitrogênio ou o oxigênio. Por exemplo, existem ligações de hidrogênio entre moléculas de água. O hidrogênio (que tem carga positiva) atrai o oxigênio (que tem carga negativa) das moléculas de água próximas, criando a interação.
Os químicos estão muito familiarizados com a aparência de uma interação por ligação de hidrogênio – mas apenas no plano teórico. Ninguém nunca realmente viu uma interação por ligação de hidrogênio, pelo menos até agora.


Para criar essas imagens marcantes, uma equipe liderada por Xiaohui Qiu e Zhihai Cheng, do Centro Nacional de Nanociência e Tecnologia da China, utilizou a AFM – uma técnica que pode resultar em uma resolução mais alta do que até mesmo um microscópio de tunelamento por varredura. A técnica envolveu a oscilação de uma sonda sobre as moléculas na frequência de ressonância da superfície abaixo delas em uma temperatura próxima ao zero absoluto. Ao medir a diferença de frequências entre a superfície sozinha e aquela com a molécula, os pesquisadores foram capazes de criar uma imagem altamente precisa da interação.



segunda-feira, 23 de setembro de 2013

FEIRA INTERDISCIPLINAR 1º ANO - ENSINO MÉDIO (COLÉGIO SANT'ANA)

COLÉGIO SANTANA
“Gente Formando Gente”

  
PROJETO EDUCACIONAL:
FEIRA MULTIDISCIPLINAR DE CIÊNCIAS
(“O Ser Humano e a Energia: história, limites, possibilidades e desafios”.)





ALUNOS DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO SANT’ANA


 FIQUEM ATENTOS ÀS INFORMAÇÕES ABAIXO:

REALIZAÇÃO DA FEIRA: 14 DE NOVEMBRO DE 2013.
ENTREGA DA LOGOMARCA: 01/10/2013.
ENTREGA DO TEXTO DA PEÇA TEATRAL: 08/10/2013.

Divisão dos grupos e temas
 





segunda-feira, 5 de agosto de 2013

terça-feira, 18 de junho de 2013

Como ler as questões das provas?!!?

Essas dicas vão para todos os alunos ansiosos, desesperados e que querem achar a resposta correta na primeira linha do enunciado da questão. Ah, e para os mais cuidadosos também... ATENÇÃO!!!

Dicas de como ler as questões das provas

As orientações ao candidato são preciosíssimas que já esclarecem elementos importantes. Há até casos em que o candidato que não lê as orientações pode seguir um curso errado durante a prova. A melhor hora para lê-las é antes do início da prova. Mesmo que não permitam lê-las antes de correr o tempo de prova, leia-as com calma e atenção quando permitirem virar a prova. A relação custo de tempo x benefício de informação vale a pena.

Veja abaixo algumas dicas de como ler as questões das provas:

1 – Leia o texto rapidamente (uma “olhada” geral para tirar a ansiedade). Cuidado para não começar a dar as respostas ou definir qual é a pergunta. Essa reação rápida pode ser equivocada e induzir ao erro. Apenas olhe a prova rapidamente. Nuca diga: “não sei esta”, diga “esta eu vou lembrar” ou “esta eu vou dar uma boa resposta”. Não é má ideia dizer, ao final dessa primeira lida, que gostou da prova.

2 – Leia todas as perguntas. Agora sim , você deve fazer uma leitura calma e atenta. O tempo gasto vale a pena. Mantenha uma atitude positiva e sempre se pergunte o que o examinador quer saber naquela pergunta. Essa leitura inicial ajuda o cérebro a começar a procurar respostas. Com o tempo, você aprenderá a juntar estas duas primeiras leituras. Quando não tiver mais ansiedade para saber o que caiu, bastará fazer a leitura da letra “b”.

3 – Formule as respostas lendo o enunciado de cada uma delas por vez. Ao ler o enunciado, analise criticamente a questão a fim de procurar a resposta. Se quiser, sublinhe as palavras-chave e anote ao lado da questão o que você deve ou quer dizer.

4 – Se há algum texto para interpretar, proceda assim: sempre faça uma pré-leitura rápida (para aguçar a curiosidade do cérebro); leia todo o texto com calma; só depois vá fazer as questões (assim você evita o ping-pong entre o texto e as perguntas). Claro que se surgir uma dúvida você pode e deve voltar ao texto, mas esta técnica diminui tal intensidade.
No final da prova (depois de responder às demais questões, isto é, no tempo que sobrou), leia novamente o texto e repasse as respostas. Quase sempre você verá algo novo e/ou poderá melhorar suas respostas.
Ao separar o tempo em provas de múltipla escolha, reserve um período, ao final, para marcar o cartão de respostas.
Em resumo: Leia a prova. Não rotule. Leia e descubra o que o examinador quer. Ele é o “dono da bola”.

Boa sorte!

FONTE: http://canaldoensino.com.br/blog/dicas-de-como-ler-as-questoes-das-provas

sábado, 20 de abril de 2013

Césio 137 - O caso de Goiânia


Radioatividade!!!

A cura ou a doença? O que você pensa sobre isso?


Curiosidade sobre Radioatividade IV

Como é determinada a idade de um fóssil?


O método usado é chamado de datação radioativa, se baseia no fenômeno da radioatividade e foi descoberto no final do século XIX. A radioatividade faz os átomos perderem partículas (prótons ou nêutrons) na forma de radiação, causando variação no seu número de massa ou em seu número atômico. No caso de fósseis de seres vivos, costuma-se usar carbono 14 (com seis prótons e oito nêutrons) para fazer a datação. O carbono 14 emite radiação, perdendo dois nêutrons e se transformando em carbono 12. Em 5 730 anos, uma certa quantidade de carbono 14 ficará reduzida à metade, sendo a outra metade transformada em carbono 12. Por isso, esse tempo é chamado de meia-vida. A meia-vida do carbono 14 é tão curta que ele apenas pode ser usado para medir restos de organismos que viveram até 70 000 anos atrás. Para organismos mais antigos usa-se o mesmo processo - mas torna-se necessário recorrer a outro elemento radioativo, de meia-vida mais longa, como referência.


Além do carbono 14, pode-se usar o potássio 40 - com meia-vida de 1,25 bilhão de anos - ou o urânio 238 - com 4,47 bilhões de anos -, além de muitos outros elementos radioativos. Para medir, nos fósseis, a quantidade desses elementos e dos que eles originam por radiação, os cientistas utilizam um aparelho chamado espectrômetro de massa, que permite descobrir a massa atômica dos elementos químicos presentes. Essa técnica, porém, não deverá funcionar corretamente no futuro, dentro de alguns milhões de anos - isso porque, a partir da década de 1940, a explosão de bombas atômicas, a realização de testes nucleares e os acidentes em usinas atômicas causaram modificações na radioatividade do planeta que farão esse método de datação perder sua referência-base.


Gostou do lagartão? Ele é uma reconstituição em resina do dinossauro Santanaraptor placidus - que teria vivido no Ceará há 110 milhões de anos -, feita a partir dos fósseis abaixo


Elemento-chaveA variação na massa atômica do carbono permite calcular a idade de organismos mortos há dezenas de milênios


1. Combinado com o oxigênio do ar, o carbono 14 radioativo forma gás carbônico


2. O carbono 14 - assim como o carbono 12 - é absorvido pelas plantas por meio da fotossíntese


3. Os animais se alimentam das plantas, fazendo o carbono 14 entrar na cadeia alimentar


4. A proporção de carbono 12 e 14 nos seres vivos permanece constante durante toda sua vida


5. Após a morte, porém, essa proporção começa a ser alterada pela radioatividade


6. A cada 5 730 anos, metade do carbono 14 presente nos restos mortais vira carbono 12. Esse período de tempo - chamado de meia-vida - serve de referência para determinar a idade do fóssill


7. Depois de descobertos, os fósseis têm de ser levados a um laboratório, onde as massas de carbono 12 e 14 podem ser identificadas com precisão e usadas no cálculo final


8. O aparelho que detecta a massa atômica exata de cada elemento químico encontrado no fóssil é o espectrômetro de massa. Com esses números na mão, fica fácil calcular a idade






FONTE: Revista Mundo Estranho

Curiosidade sobe Radioatividade III




Qual é o destino do lixo nuclear produzido no mundo?


Cada tipo de resíduo nuclear tem um destino. "Depende do grau de radioatividade e dos materiais de que ele é composto", diz o engenheiro Alfredo Tranjan Filho, diretor da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), órgão governamental criado para fiscalizar o uso de material radioativo. O lixo nuclear - ou "rejeito radioativo" - é classificado em três tipos: os de alta, média e baixa radioatividade. Entre uma gradação e outra, a radiação aumenta cerca de mil vezes. Os rejeitos de nível baixo e médio são guardados em depósitos provisórios ou permanentes. No Brasil, há depósitos provisórios em centros de pesquisa nuclear no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais - o único depósito permanente fica em Goiás. O grande problema está mesmo no lixo de alta radioatividade, como restos do combustível nuclear que move as usinas. De tão perigosas, essas pastilhas gastas de urânio vão sendo empilhadas em uma piscina de resfriamento ao lado do reator onde são usadas.


Tanto a piscina quanto o reator são cercados por várias barreiras de aço, chumbo e concreto. A piscina da usina de Angra II, por exemplo, tem capacidade para armazenar lixo por mais de 40 anos, o mesmo tempo de vida útil do reator. E o que acontece depois? "Por incrível que pareça, no mundo inteiro ainda não se chegou a uma resposta definitiva", afirma a física Emico Okuno, da USP. Em um passado recente, alguns países jogaram rejeitos no mar e em minas de sal abandonadas. Hoje, devido à maior consciência ambiental, essas opções foram descartadas. "Por mais que se diga o contrário, é impossível garantir 100% de segurança para esses materiais. A única solução seria parar de usar energia nuclear", diz Reinaldo Canto, diretor de comunicação no Brasil do Greenpeace, principal organização mundial de defesa do meio ambiente.


Temível armazenamento


Os rejeitos mais perigosos são guardados em piscinas especiais


Lixo de baixa radioatividade


Produtos Tudo que entra em contato com material radioativo, como ferramentas, luvas, roupas de proteção de operários e material de laboratório


Destino Latas sem blindagem especial, guardadas em depósitos temporários, perto de onde o lixo é produzido. Depois, elas podem seguir para depósitos subterrâneos


Lixo de média radioatividade


Produtos Recipientes usados de combustível nuclear, peças de reator e rejeitos químicos dos processos de mineração e enriquecimento de urânio


Destino Em geral, é guardado nos mesmos locais que o lixo de baixa radiação, mas com uma grande diferença: esse tipo de rejeito fica dentro de tonéis blindados de concreto


Lixo de alta radioatividade


Produtos Pastilhas gastas de urânio, usadas como combustível de reatores, e rejeitos líquidos oriundos da extração de plutônio para fabricação de bombas nucleares


Destino É guardado em piscinas protegidas junto aos próprios reatores das usinas, ou em depósitos provisórios. 






FONTE: Mundo Estranho

Curiosidade sobre Radioatividade II



Qual foi o maior acidente nuclear da história?

O maior acidente nuclear aconteceu na usina Chernobyl, construída na cidade de Pripyat, na Ucrânia. No dia 26 de abril de 1986, técnicos tentaram fazer um teste na usina e acabaram provocando uma reação em cadeia que terminou com a explosão do reator nuclear. Até hoje não se sabe ao certo se o problema foi causado por erro humano, por uma falha de projeto do reator ou pela soma das duas coisas. Na época, a Ucrânia fazia parte da União Soviética, que tinha um governo fechado para o resto do mundo, o que dificultou a divulgação de mais detalhes sobre o acidente. Mas a dimensão da tragédia foi tão grande que estações de monitoramento na Suécia e na Finlândia captaram níveis anormais de radioatividade no ar e deram o alerta mundial. Estima-se que 30 pessoas tenham morrido nos primeiros meses após a explosão e outras milhares foram expostas a níveis de radiação capazes de matar a longo prazo por causa de doenças como o câncer.


TESTE TRÁGICO Núcleo do reator parou de ser resfriado durante troca da rede de energia da usina


1. O problema em Chernobyl começou durante um teste de rotina, em que técnicos queriam simular um apagão na rede elétrica principal da usina e o acionamento de uma rede de energia de emergência, movida a óleo diesel


2. Por falha no projeto ou por erro humano, o sistema de resfriamento do núcleo do reator - onde acontecem as fissões atômicas - parou de funcionar quando a rede elétrica foi desligada. Isso gerou um


superaquecimento do núcleo, que atingiu temperaturas acima dos 2 000 ºC!


3. O calor absurdo gerou uma explosão de vapor tão violenta que destruiu o teto do reator - que pesava mais de mil toneladas! O incêndio após a explosão lançou grandes quantidades de material radioativo do núcleo na atmosfera. A tragédia estava feita...MEDIDAS DESESPERADAS Bombeiros ficaram expostos a uma radiação até 200 vezes maior que o nível letal!


1. Após a usina explodir, o corpo de bombeiros de Pripyat, cidade onde fica Chernobyl, foi acionado. Os


bombeiros chegaram à usina sem o preparo adequado para enfrentar a situação e acabaram expostos a doses de radiação da ordem de 200 roentgen por hora - uma dose de 500 roentgen em 5 horas é letal


2. A população de Pripyat foi avisada de que precisava deixar a área em três dias. Para reduzir as bagagens e aumentar a velocidade da evacuação da cidade, as autoridades informaram que a retirada seria temporária. Por isso até hoje estão em Pripyat pertences pessoais dos habitantes


3. Após dias sem o fogo na usina ser controlado, entraram em ação helicópteros para conter a radiação. Eles despejaram no reator grandes quantidades de chumbo, areia e outros materiais químicos para bloquear a saída da radiação. Só com os helicópteros o incêndio foi apagado


4. A última medida emergencial foi a remoção dos escombros radioativos. Após eles serem retirados do centro do reator destruído, um casulo protetor, feito de concreto, foi construído para isolar o reator do ambiente. O casulo recebeu o apropriado nome de "sarcófago"...


ESTRAGO CONTINENTAL Confira o impacto provocado pela radiação de Chernobyl em várias regiões da Europa


1. PRIPYAT E VIZINHANÇA


Área de contaminação extrema. A falta de informações liberadas pela ex-União Soviética dificultam as estimativas, mas especialistas acreditam que milhares de moradores desta região tenham morrido nos anos seguintes ao acidente


2. RAIO DE 400 KM


Em níveis variados, a radiação contaminou lagos, rios, reservatórios e afetou a reprodução de animais. Entre os residentes de outras regiões da Ucrânia, de Belarus e da Rússia foram reportados muitos casos de câncer de tireóide em crianças


3. RAIO DE 800 KM


Os ventos nos primeiros dias levaram a nuvem radioativa mais para o norte. Nesta distância, a contaminação começou a perder força, mas ainda foram atingidos rebanhos de gado - que tiveram queda na produção de leite - e plantações de grãos


4. RAIO DE 1 200 KM


Regiões de exposição mínima, mas onde foi detectado algum nível de radioatividade no ar. Eventuais efeitos de uma contaminação são difíceis de ser medidos, porque o nível de radioatividade atingido raramente afeta o ser humano e o meio ambiente


FONTE: Revista Mundo Estranho

Curiosidade sobre Radioatividade I


Onde é guardado o lixo nuclear das usinas brasileiras?


Dentro da própria usina ou em depósitos na vizinhança, dependendo do nível de radioatividade. Todo rejeito radioativo é classificado de acordo com a atividade e a duração de seus isótopos radioativos. Depois de um tempo de uso - geralmente um ano - o combustível "vence" e precisa ser trocado. Esse rejeito de alta atividade (RAA) é o mais perigoso, mas pode ser reciclado. Já os outros tipos de lixo são os rejeitos de média e baixa intensidade, que são produzidos pelo contato direto ou indireto de equipamentos, ferramentas e roupas de proteção com o combustível da usina. Atualmente, eles são guardados em depósitos temporários na própria usina ou no Centro de Gerenciamento de Rejeitos, em Angra dos Reis (RJ). Mas uma das exigências feitas para a construção de Angra 3 foi exatamente a criação de um depósito geológico, para o armazenamento do lixo radioativo até cem anos. Esse depósito guardará não só o lixo das usinas mas também rejeitos nucleares de hospitais e indústrias do país. 


COLETA SELETIVA


O destino dos rejeitos varia de acordo com a intensidade e a duração da radioatividade


1) No reator das usinas nucleares, existem cilindros cheios de pastilhas de urânio enriquecido, que funcionam como combustível para gerar energia. A cada ano, um terço desse combustível "vence" e precisa ser trocado. Esse material é o rejeito de alta atividade (RAA), que tem alto potencial de contaminação


2) O RAA não presta como combustível, mas ainda emitirá radiação e calor por séculos. Por isso, é guardado dentro da própria usina, em uma piscina especial, feita para resfriá-lo e conter a radiação perigosa. Quando as usinas de Angra forem desativadas, esse material irá para um depósito geológico


3) Equipamentos da usina que têm contato direto com o RAA são contaminados e se tornam rejeitos de média atividade (RMA). Cerca de mil vezes menos radioativo que o RAA, esse lixo é solidificado em concreto dentro de barris metálicos


4) O que tem contato indireto com o RAA, como as roupas de proteção dos funcionários, ganha um nível de contaminação baixo, cerca de mil vezes menor que o RMA. Esse resíduo de baixa atividade (RBA) pode ser lavado para reúso, mas depois de algumas lavagens também vai para os barris


5) Selados, os barris são guardados na usina e depois levados para um dos quatro depósitos intermediários de Itaorna, a 2 quilômetros dali. Eles são vedados com concreto e resinas isolantes para garantir nível zero de radiação mesmo no pátio externo do depósito


6) Por fim, os rejeitos radioativos seguem para depósitos geológicos de longa duração, que podem armazenar também o lixo vitrificado produzido no reprocessamento de combustível (ver quadro Reciclagem radioativa). Hoje, o Brasil pesquisa o melhor local para a construção de um depósito geológico, que deverá receber o rejeito das usinas de Angra a partir de 2012


RECICLAGEM RADIOATIVA


Veja como o combustível nuclear pode ser reprocessado para reaproveitar o rejeito inicial dos reatores


TUDO SE APROVEITA


O urânio usado no reator pode ser reciclado com algumas tecnologias. A mais usada é a que o mistura com ácido nítrico, numa reação que fornece três produtos: urânio mesmo, plutônio e um material altamente radioativo.


SEGUNDA MÃO


Apenas 1% do produto da reação é o isótopo de urânio pronto para ser reaproveitado. Outros 95% ainda precisam ser enriquecidos para ser reutilizados. O urânio reciclado é mais caro que o natural, mas é mais ecológico e reduz o volume de lixo produzido


LIXO SEM REMÉDIO


Cerca de 3% do produto da reciclagem é um rejeito inútil e altamente radioativo. Esse lixo é solidificado em uma mistura com vidro especial e colocado em cilindros de aço para armazenagem em depósitos geológicos especiais


PLUTÔNIO FLEX


O plutônio obtido na reciclagem pode ser misturado com urânio para formar o MOX, um outro tipo de combustível nuclear que pode ser usado nas mesmas usinas movidas a urânio. Mas esse material é bastante perigoso, porque, se cair em mãos erradas, o plutônio pode ser extraído para a fabricação de bombas nucleares


DE VOLTA PRA CASA


Só há três unidades capazes de reciclar combustível radioativo no mundo, que, após a reciclagem, devolvem ao país de origem a parte boa e o lixo. Por motivo de segurança, o transporte é feito em navios parecidos com petroleiros, com forte esquema de segurança.


FONTE: Revista Mundo Estranho

terça-feira, 12 de março de 2013

SLIDES SEPARAÇÃO DE MISTURAS

Segue o link para acesso aos slides sobre "Separação de Misturas".

http://www.4shared.com/office/sl7kEiZ1/SEPARAO_DE_MISTURAS.html

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Qual é o ácido mais forte do mundo?!?


acido-corrosao



É o fluorantimônico, cuja acidez supera a mais alta encontrada na natureza:o ácido sulfúrico a 100%. A mistura do fluorídrico com pentafluoreto de antimônio é considerada a mais forte entre os superácidos e foi criada para reagir com materiais que outros não dão conta. A concentração de um ácido é medida por meio da quantidade de íons do tipo H+, que iniciam as reações químicas com outras substâncias. O fluorantimônico tem 20 quintilhões de vezes mais íons que o sulfúrico, porém, apesar desse “poder”, ele não é capaz de corroer tudo – já que a corrosão não depende da força, mas da interação química das substâncias. Uma coisa, porém, é certa: quando a corrosão ocorre, os danos são irreversíveis.

por Bruno Lazaretti


FONTE: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-e-o-acido-mais-forte-do-mundo#.US0l_HEqKY0.facebook (ADAPTADA)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Como "fazer" plasma?!?!

Os alunos do 1° ano do Ensino Médio fizeram uma experiência, na qual conseguiram ionizar o gás contido no interior de uma lâmpada incandescente...
Logo, transformaram o estado gasoso em plasma. As fotos estão abaixo:





























Aurora Boreal


"Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try, to fix you..."
Fix You - Coldplay


Plasma - O quarto estado da matéria!!!


Um plasma é uma coleção de átomos neutros, elétrons livres e íons positivos, isto é, átomos que perderam elétrons. Para formar um plasma é necessário fornecer aos átomos energia suficiente para que eles se dissociem, de modo que, normalmente, é necessária uma alta temperatura para formar e manter um plasma.
Embora um plasma seja um gás ionizado, devido à suas propriedades peculiares ele é considerado o quarto estado da matéria; os outros três sendo o sólido, o líquido e o gasoso.



Estima-se que 99 % da matéria existente no Universo esteja no estado de plasma. Curiosamente, parece que vivemos naqueles 1% onde o plasma é mais raro de ser encontrado... Os plasmas são caracterizados essencialmente por duas grandezas físicas: a sua temperatura (medida em Kelvin) e a sua densidade de número, ou seja, o número de partículas carregadas por metro cúbico. Há plasmas no Universo abrangendo uma impressionante amplitude de ordens de grandeza, tanto na temperatura como na densidade, como mostra o diagrama abaixo, que contém ainda alguns exemplos de plasmas.




As estrelas, incluindo o Sol, são formadas inteiramente de plasmas de altíssima temperatura e densidade. Há diversos exemplos de plasmas que aparecem em nosso dia-a-dia:
  • lâmpadas fluorescentes
  • lâmpadas a vapor
  • televisão com tela de plasma
  • descarga atmosférica (raios)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Método científico, impulsionando avanços e moldando o homem


Quem já não ouviu falar do método científico? Sim, me refiro àquele modelo ensinado nas aulas de ciência do ensino médio. Observação, problematização, formação de hipótese, experimentação, análise e conclusão. Acontece que esses passos, tão comuns em nossa forma de pensar e tão repetidos centenas de vezes durante a vida de qualquer pessoa que chegou ao ensino médio, fundamentaram algumas das grandes descobertas da humanidade.

Método científico, impulsionando avanços e moldando o homem

Começando pelo começo...

Já na Grécia Antiga, milhares de anos atrás, é possível encontrar  indícios do pensamento científico, que mais tarde foram formalizados no método. Um dos primeiros a pensar cientificamente foi o filósofo grego Aristóteles, que estabeleceu uma das bases do pensamento científico: o empirismo. Outro grande avanço no método ocorreu durante a era de ouro da filosofia islâmica, quando foram desenvolvidos experimentos para decidir entre duas hipóteses.

O obscurantismo religioso que marcou a Idade Média trouxe consigo uma ênfase muito grande nos mitos e nos dogmas cristãos como a única verdade, o que abafou quaisquer outras formas de pensamento. Foi apenas no século 12, com o surgimento do Renascimento, que o pensamento racional e científico recuperou seu valor como forma legítima de obter conhecimento.
Francis Bacon, filósofo inglês que viveu entre os séculos XVI e XVII,  foi o primeiro a formalizar o conceito de método científico. Inspirado pelos trabalhos de Nicolau Copérnico e Galileu Galilei, Bacon estabeleceu e popularizou as metodologias indutivas, que são a base do pensamento científico. Não é por acaso que, às vezes, o método científico é chamado de método baconiano. Segundo ele, o segredo estava na observação e na indução, um tipo de raciocínio que constrói ou avalia proposições generalizantes a partir de eventos específicos que acontecem repetidamente. A indução constrói pensamentos como este: “o cobre é um condutor de eletricidade, assim como a prata, o ouro, o ferro, o zinco e outros metais. Logo, todo metal é condutor de eletricidade”.

Ao contrário de argumentos dedutivos – que derivam o específico do geral – o raciocínio indutivo permite conclusões falsas, mesmo que todas as premissas sejam verdadeiras. Isso porque argumentos indutivos não são válidos ou inválidos, mas sim fortes ou fracos, e portanto descrevem a probabilidade de que uma conclusão seja verdadeira. Isso é extremamente importante no contexto da ciência, já que essa flexibilidade dá espaço a descobertas e aprimoramentos.

As regras do jogo

Uma das ideias revolucionárias do método científico foi a de fazer experiências para obter conhecimento. Parece óbvio que, ao examinar um problema, devemos criar hipóteses e testá-las para ver qual se mostra verdadeira. Mas esse pensamento básico jamais ocorreria a alguém vivendo na Idade Média. Outra novidade foi a construção de um método para realizar as hipóteses, um conjunto de procedimentos que basicamente tenta controlar o ambiente de testes para que apenas um dos item seja variável, e assim se permita conhecer o comportamento daquele item isolado, já que todas as outras variáveis foram mantidas constantes.

Graças a essas ideias básicas, hoje, um aluno do ensino fundamental da Sandton Afriaankse Akademie, em Johannesburg, na África do Sul, segue os mesmos passos na sua aula de ciências que um professor de biologia na Universidade de Stanford, nos EUA, que segue os mesmos passos seguidos por cientistas famosos como Isaac Newton, Max Planck e Albert Einstein. Deste modo, essas regras, que já carregam centenas de anos nas costas, foram base para uma miríade de avanços científicos – pequenos, médios e grandes.

Um deles foi a experiência de Louis Pasteur. Conhecido como um dos fundadores da microbiologia médica, Pasteur construiu, a partir de suas observações e experiências, uma teoria até hoje vigente de que os seres vivos se originam somente a partir de outros seres vivos. Para realizar seu experimento, o cientista francês preparou um caldo de nutrientes semelhante a uma sopa. Em seguida, colocou porções iguais desse líquido em dois frascos com gargalos diferentes: um tinha o gargalo reto; o outro tinha um gargalo dobrado em forma de S. A fim de matar qualquer matéria viva presente no líquido, Pasteur ferveu o caldo de cada um dos frascos e deixou-os esfriar. Depois de algumas semanas, observou que o caldo no frasco de gargalo reto estava contaminado, enquanto o do outro frasco não havia mudado. Concluiu, portanto, que germes conduzidos pelo ar conseguiam cair sem obstruções no frasco de gargalo reto, mas ficaram presos no gargalo curvo. Se germes fossem gerados espontaneamente, como se acreditava à época, ambos os caldos teriam sido contaminados.

As contribuições invisíveis

Ainda assim, é importante lembrar que o impacto do método científico é muito maior do que a soma de suas descobertas. Além de abrir o caminho para diversos avanços e inovações, esse modelo mudou a maneira de ser e de pensar do homem. De fato, algumas das atividades básicas que adotamos diariamente derivam desse modelo como, por exemplo, a curiosidade e a procura de respostas, algo natural em todo ser humano.

Considere o seguinte exemplo: você está tomando banho quando a temperatura da água cai drasticamente. No caso, o problema revelado pela observação (a água gelada) se torna claro imediatamente. Mas o que estaria causando a queda na temperatura? Uma hipótese seria um defeito no aquecedor. Outra envolveria o encanamento. Uma terceira seria que o gás acabou. Você aborta o banho e examina a situação. Depois de testar as diferentes hipóteses, conclui que a terceira opção é a correta.

No final das contas, as aulas de ciência e os experimentos da escola deixaram lições fundamentais que nos ajudam a construir o conhecimento que necessitamos para viver.


O que esse pensamento deixa para trás?
O pensamento mítico, uma forma pela qual um povo explica aspectos essenciais da realidade em que vive sem usar fatos. O termo grego mythos significa precisamente discurso fictício ou imaginário; mas, embora possa ser sinônimo de “mentira”, o mito é verdadeiro para quem o vive. Dessa forma, a verdade do mito não corresponde a lógica nem da verdade empírica: é verdade nascida da intuição, da imaginação.

Fonte: http://www.asboasnovas.com (adapatado)


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Tragédia em Santa Maria explicada quimicamente...

Poliuretano, um dos vilões do incêndio em Santa Maria

Material usado para fazer o isolamento acústico de boates como a Kiss pega fogo rapidamente e emite substâncias tóxicas

Juliana Santos e Jean-Philip Struck
Poliuretano
Poliuretano: tipo de plástico usado para isolamento acústico, já foi substituído por outras substâncias não-combustíveis fora do Brasil (Thinkstock)
 
O material mais usado pelas casas noturnas brasileiras para fazer o isolamento acústico também pode transformá-las em fornos. Trata-se da espuma de poliuretano que serve ao isolamento acústico – essencial para locais como a boate Kiss, em Santa Maria (RS). Quando não recebe a adição de um composto químico para retardamento de combustão, a espuma é inflamável e propaga o fogo com velocidade. Mais ainda: ela tem características de isolante térmico. Assim, impede que o calor se dissipe.


"O calor em um lugar com isolamento dessa natureza se concentra no ambiente, em vez de se dissipar", diz Ricardo Bentini, pesquisador do Laboratório de Biomateriais Poliméricos do Instituto de Química da USP. "O calor e as chamas aumentam de forma muito mais rápida do que aconteceria em um lugar que não tivesse esse revestimento." Associada ao alastramento das chamas vem a emissão de fumaça e gases —  em geral a principal responsável pelas mortes em incêndios. O aumento da temperatura acelera a decomposição de outros materiais presentes no ambiente — como móveis e portas —  e intensifica ainda mais a liberação de substâncias tóxicas como o monóxido de carbono e gás cianídrico.
Nos Estados Unidos, o poliuretano foi banido do revestimento de casas noturnas desde 2003, quando um incêndio em uma boate deixou 100 mortos. Segundo Marlise Vasconcelos, presidente da Sociedade Brasileira de Engenharia de Segurança, um substituto para o poliuretano é a lã de rocha. "No Brasil, os prédios mais modernos tem 'paredes sanduíches', feitas de gesso e com lã de rocha por dentro." Com ponto de combustão a partir de 800 graus Celsius —  contra 140 graus Celsius, ou menos, para o poliuretano sem tratamento —  a lã de rocha retardaria a propagação do fogo, salvando vidas.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/poliuretano-um-dos-viloes-do-incendio-em-santa-maria (ADAPTADO)

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Alquimistas famosos...

Algumas pessoas misturavam conhecimentos "químicos" à religião e ao misticismo. Eram os alquimistas, que muito contribuíram para o conhecimento e manipulação nos laboratórios antigos e, muitos de seus costumes e descobertas são úteis até os dias atuais. Pesquise um pouco sobre cada um deles:

Nicolas Flamel

Francis Bacon

Nostradamus

Maria, a judia

Paracelso

Roger Bacon

Eugene Canseliet




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