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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Conheça o experimento científico mais difícil da história!!!

Começou o experimento científico mais difícil da história
Professor Jon Petter Omtvedt hopes to extend the periodic table with elements 119 and 120 [Imagem: Yngve Vogt/Apollon-UiO]


Começou o experimento científico mais difícil da história
O berquélio tem sido um elemento crucial para a sintetização dos elementos super-pesados. [Imagem: ORNL]


Começou o experimento científico mais difícil da história
Uma vez criado, o novo elemento super-pesado iniciará uma rápida cascata de decaimento, reduzindo-se a elementos mais leves. [Imagem: Kwei-Yu Chu/LLNL]

Criação de elementos químicos

O LHC pode ser o maior, o mais caro e o mais aguardado experimento científico da história.
Mas ele não parece ser o mais difícil que já foi feito.
Dois grupos internacionais de cientistas deram a largada para aquele que é considerado o experimento científico mais difícil da história: criar elementos químicos super-pesados, na fronteira da Tabela Periódica.
Todos os elementos químicos mais pesados do que o ferro são criados em supernovas - uma supernova é uma explosão estelar que produz energias descomunais.
Apenas para comparação, a energia do Sol é tão baixa que ele só consegue formar os elementos mais leves, bem início da Tabela Periódica.

Elementos químicos super-pesados

Os chamados elementos super-pesados são aqueles com um número atômico acima de 104. Todos os elementos de número atômico maior do que 94 são sintéticos. Recentemente, os cientistas obtiveram os elementos 117 e 118.
Mas agora chegou a agora de tentar sintetizar o 119 e o 120.
O grande desafio é que os cientistas afirmam que será necessário superar os limites da tecnologia atual para conseguir sintetizar elementos tão pesados e de vida tão curta.
Embora, em tese, seja suficiente sintetizar um único átomo dos novos elementos, isto não seria suficiente para ser aceito como prova científica.
"Ninguém terá nenhum reconhecimento até que outro laboratório consiga recriar o experimento. No pior caso, pode levar várias décadas antes que o experimento seja verificado," disse Jon Petter Omtvedt, membro da equipe membro da "equipe ocidental".
Eles estão trabalhando no Centro Helmholtz de Pesquisas de Íons Pesados, na Alemanha, um laboratório quase tão grande quanto o LHC, mas dedicado a pesquisas nucleares.
A outra equipe, que trabalha no Instituto de Pesquisas Nucleares de Dubna, na Rússia, tem a seu favor o fato de já ter descoberto seis elementos super-pesados.

Meia-vida dos elementos

Quanto mais pesado um elemento mais difícil e mais demorado é para sintetizá-lo, uma vez que os cientistas dependem de decaimentos radioativos que variam conforma a meia-vida dos elementos.
Quando os cientistas descobriram o elemento 106, eles conseguiam criar um átomo por hora, cuja meia-vida era de 20 segundos - isto significa que, em 20 segundos, o elemento se decompunha em elementos menores, bem antes que o segundo átomo pudesse ter sido produzido.
No caso de elemento 119, os cálculos indicam que será possível produzir um átomo por mês, cada um com uma meia-vida de 1,8 milissegundos.
"Há indícios muito firmes de que se tornará ainda mais difícil produzir átomos mais pesados. Além disso, nós devemos esperar meias-vidas ainda mais curtas," afirmou Omtvedt.
Fusão de berquélio e titânio
A corrida pela criação do elemento 119 começou no mês passado, quando o Laboratório Nacional Oak Ridge, nos Estados Unidos, produziu 20 miligramas de berquélio.
O berquélio tem número atômico 97, sendo, portanto, um elemento sintético, só podendo ser produzido em reatores nucleares muito especiais. Mais pesado do que o urânio, ele é muito difícil de ser produzido em concentrações muito puras.
Cada uma das duas equipes recebeu 10 miligramas de berquélio.
Para tentar criar o elemento 119, os dois grupos vão bombardear uma placa de metal salpicada de berquélio com átomos de titânio. E os dois grupos vão ter que trabalhar depressa, já que o berquélio tem meia-vida de 320 dias.
O objetivo é tentar fazer com que um átomo de titânio funda-se com um átomo de berquélio.
O titânio tem número atômico 22, enquanto o berquélio tem número atômico 97. Ou seja, juntos eles poderão formar um átomo com 119 prótons, exatamente o número necessário para formar o novo elemento.

Experimento científico mais difícil da história

Tudo parece ser muito fácil, não fosse o fato de que disparar átomos de titânio é algo extremamente difícil.
E esta é uma das razões que justificam a reivindicação dos cientistas de que este é o experimento científico mais difícil da história.
"Nós temos alguns segredos que não vamos compartilhar com os outros. Será como bombardear uma placa com bolas de bilhar, mas a probabilidade de um choque direto [entre um átomos de titânio e um átomo de berquélio] é extremamente baixa, disse Omtvedt.
Na verdade, é uma probabilidade menor do que ganhar sozinho na loteria.
Principalmente porque não pode ser qualquer choque, deve ser um choque frontal - na maioria dos choques, os átomos vão simplesmente ricochetear um no outro ou serão os dois destruídos.
Entra em cena então o segundo desafio: será necessário detectar o tal átomo de meia-vida extremamente curta.
Enquanto os cientistas calculam que poderão produzir um átomo do elemento super-pesado 119 por mês, ocorrem naturalmente cerca de 100.000 eventos nucleares na placa usada no experimento... por segundo.

Fronteira final da Tabela Periódica

A única forma de descobrir que ganham na loteria, ou melhor, de detectar que o elemento 119 foi formado, é medindo o decaimento radioativo do novo elemento, quando sua vida chega ao fim e ele se decompõe em átomos mais leves.
"Isto significa que nós não poderemos detectar o átomo até que ele tenha se destruído. Antes disso não dá," explicou o pesquisador.
Também não é assim tão simples: ao decair, um elemento produz elementos-filhos mais leves. Além de ser muito rápido, este é um evento em cadeia - uma cadeia de eventos que pode avançar por cinco, seis, sete ou até oito "gerações".
E os cientistas somente poderão ter certeza de que o elemento 119 foi produzido quando eles detectarem uma cadeia de eventos ocorrendo de uma forma muito precisa, que não deixe dúvidas sobre o átomo ancestral.
"Uma das maiores e mais instigantes questões é descobrir até onde poderemos continuar criando átomos mais pesados. Mesmo que seja extremamente difícil criar os elementos 119 e 120, nós não acreditamos que esses elementos marcarão a fronteira final da Tabela Periódica," concluiu Omtvedt.
Vários dos elementos sintéticos ainda não têm nome. Uma proposta recente pretende dar os nomes de Flerovium para o elemento 114 e Livermorium para o elemento 116.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Prêmio Nobel de Química 2011

Nobel de Química 2011 vai para descoberta dos quase-cristais

Pesquisa do israelense Daniel Shechtman trouxe uma mudança de mentalidade na Química tradicional, dizem organizadores do prêmio

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Nobel de Química 2011 vai para descoberta dos quase-cristais Pesquisa do israelense Daniel Shechtman trouxe uma mudança de mentalidade na Química tradicional, dizem organizadores do prêmio
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Nobel de Química 2011 vai para descoberta dos quase-cristais Pesquisa do israelense Daniel Shechtman trouxe uma mudança de mentalidade na Química tradicional, dizem organizadores do prêmio
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A Academia Real de Ciências da Suécia deu na manhã desta quarta-feira (5) o Nobel de Química ao israelense Daniel Shechtman, 70 anos, do Instituto de Tecnologia de Israel, em Haifa, pela descoberta dos chamados quase-cristais.


De acordo com os organizadores do prêmio, a pesquisa de Shechtman trouxe uma mudança de paradigma de como os átomos são organizados em materiais sólidos. “Ao contrário da crença prévia de que átomos ficam dentro de cristais em padrões simétricos, Schechtman mostrou que eles poderiam se organizar em um padrão que não se repetia,” explicou a academia.
“Sua descoberta foi extremamente controversa. Enquanto defendia sua descoberta, foi demitido de seu grupo de pesquisa. No entanto, sua batalha eventualmente forçou cientistas a rever a própria natureza da matéria”.
Schechtman foi comunicado que gnhou o prêmio durante o anúncio, mas ao contrário do costume, a ligação não foi ao vivo. Os organizadores afirmaram que ele ficou extremamento surpreso com a honraria e que já havia desistido de ganhar o Nobel um dia.
O prêmio de Química encerra a parte científica dos prêmios Nobel deste ano. Ontem foi anunciado o Nobel de Física, que será dado aos astrônomos Saul Perlmutter, Brian Schmidt e Adam Riess, que descobriram a aceleração da expansão do universo a partir da observação de supernovas distantes.
O Nobel de Medicina or Fisiologia, foi anunciado na segunda-feira, e será dividido pelo americano Bruce Beutler, o franco-luxemburguês Jules Hoffmann e o canadense Ralph Steinman, falecido na sexta-feira passada.

A rodada de anúncios destas distinções seguirá amanhã, com o prêmio de Literatura, na sexta-feira será a vez da divulgação do prêmio da Paz e finalmente, na próxima segunda-feira, o de Economia.

Veja a lista dos vencedores do Prêmio Nobel de Química dos últimos 10 anos:

2010: Richard Heck (EUA), Ei-ichi Negishi e Akira Suzuki (Japão)
2009: Venkatraman Ramakrishnan e Thomas Steitz (EUA), Ada Yonath (Israel)
2008: Osamu Shimomura (Japão), Martin Chalfie e Roger Tsien (EUA)
2007: Gerhard Ertl (Alemanha)
2006: Roger Kornberg (EUA)
2005: Yves Chauvin (França), Robert H. Grubbs e Richard R. Schrock (EUA)
2004: Aaron Ciechanover e Avram Hershko (Israel) e Irwin Rose (EUA)
2003: Peter Agre e Roderick MacKinnon (EUA)
2002: John Fenn (EUA), Koichi Tanaka (Japão) e Kurt Wuethrich (Suíça)
2001: William Knowles, K. Barry Sharpless (EUA) e Ryoji Noyori (Japão)


http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/nobel-de-quimica-2011-vai-para-descoberta-dos-quasecristais/n1597257248466.html, acesso em 05 Out. 2011, às 08:25.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Cientistas descobrem uma fonte "infinita" de energia

Pesquisa de método revolucionário une produção de energia sustentável com purificação de água.



Hoje em dia, as maiores preocupações de quem pesquisa fontes de energia alternativa são a sustentabilidade e o aproveitamento de resíduos. Uma das pesquisas mais avançadas na área combina ambos os fatores: a produção de eletricidade usando qualquer material biodegradável (como a água de esgotos). O estudo, porém, encontrou vários obstáculos (como o uso de produtos químicos em excesso) e pouco avançou nos últimos anos.

Mas agora esse trabalho recebeu importantes contribuições da equipe do cientista Bruce Logan, da PennState University. Em seu artigo, ele afirma que descobriu que algumas bactérias podem realizar o mesmo processo de produção de energia e limpeza de resíduos a partir de águas ou produtos orgânicos residuais – sem o uso de químicos ou produção de carbono. O resultado é o gás hidrogênio.
A ação que torna isso possível chama-se eletrodiálise reversa (RED, na sigla original), um processo que extrai energia da diferença iônica entre as águas de diferentes composições, que estão separadas por uma membrana. A célula-combustível funciona a partir da combinação disso e das bactérias, responsáveis pela produção de hidrogênio.
Apenas cerca de 1% da energia gerada é utilizada para bombear os líquidos pelo aparelho. Desse modo, não há gastos adicionais: a célula funciona sozinha e pode utilizar produtos considerados inesgotáveis, como o esgoto, a água do mar e outros resíduos.
A eficiência obtida nos testes ainda não é muito boa – pouco mais de 50% – e apenas 0,8 a 1,6 m³ de hidrogênio são produzidos para cada metro cúbico de líquido que passa pela célula-combustível durante um dia inteiro. Ainda assim, os avanços são suficientes para trazer um pouco mais de esperança a quem vê essa substância como a energia do futuro.


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Alquimia: cientistas transformam ácidos em bases

Químicos conseguiram realizar em laboratório um feito que até agora era considerado impossível: eles transformaram em bases uma família de compostos que normalmente são ácidos.
Como todos podem se lembrar de suas aulas de química, ácidos são o oposto químico das bases.


Ácidos viram bases
Mas o Dr. Guy Bertrand e seus colegas da Universidade de Riverside, nos Estados Unidos, fizeram ácidos virarem bases.
"O resultado é totalmente contra-intuitivo," comentou o Dr. Bertrand. "Quando eu apresentei recentemente os resultados preliminares desta pesquisa em uma conferência, o público estava incrédulo, dizendo que era algo simplesmente inatingível.
"Mas nós conseguimos: nós transformamos compostos de boro em compostos similares ao nitrogênio. Em outras palavras, nós fizemos ácidos se comportarem como bases".
Compostos do elemento boro são ácidos, enquanto compostos de nitrogênio ou fósforo, por exemplo, são básicos.
O feito abre caminho para uma série totalmente nova de reações químicas, com aplicações potenciais na indústria farmacêutica e de biotecnologia, na fabricação de novos materiais e novos catalisadores, apenas para citar alguns exemplos.
"É quase como transformar um átomo em outro átomo," diz Bertrand.


Catalisadores
O pesquisador é especialista em catalisadores.
Um catalisador é uma substância - geralmente um metal, ao qual se ligam íons ou compostos - que permite ou facilita uma reação química, mas não é consumida e nem alterada pela reação em si.
Embora apenas cerca de 30 metais sejam usados para formar os catalisadores, os íons ou moléculas de ligação, chamados ligantes, podem ser contados aos milhões, permitindo a criação de numerosos catalisadores.
Atualmente, a maioria desses ligantes compõe de materiais à base de nitrogênio ou fósforo.
"O problema com o uso dos catalisadores à base de fósforo é que o fósforo é tóxico e pode contaminar os produtos finais", disse Bertrand. "Nosso trabalho mostra que agora é possível substituir ligantes de fósforo em catalisadores por ligantes de boro. E o boro não é tóxico," explica o pesquisador.

Revolução na catálise
A "alquimia" que permitiu a transformação de ácidos em bases foi possível modificando-se o número de elétrons no boro, sem alterar seu núcleo atômico.
"As pesquisas com catálise têm avançado em pequenos passos incrementais desde a primeira reação catalítica, feita em 1902 na França. Nosso trabalho é um salto quântico na pesquisa de catálise porque uma vasta família de novos catalisadores agora passa a estar disponível.
"Quais tipos de reações esses novos catalisadores à base de boro são capazes de facilitar é algo que ainda não se sabe. O que se sabe é que eles são potencialmente numerosos," conclui Bertrand.


Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=alquimia-cientistas-transformam-acidos-bases&id=010160110801, acessado em 13 de set. de 2011.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

O que acontece quando você acaba de beber uma lata de refrigerante?!?


Primeiros 10 minutos:
10 colheres de chá de açúcar batem no seu corpo, 100% do recomendado diariamente.
Você não vomita imediatamente pelo doce extremo, porque o ácido fosfórico corta o gosto.

20 minutos:
O nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina.
O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura (É muito para este momento em particular).

40 minutos:
A absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde bombeando mais açúcar na corrente. Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar tonteiras.

45 minutos:
O corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo. (Fisicamente, funciona como com a heroína.)

50 minutos:
O ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo.
As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina.

60 minutos:
As propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. Você urina.
Agora é garantido que porá para fora cálcio, magnésio e zinco, os quais seus ossos precisariam.
Conforme a onda abaixa você sofrerá um choque de açúcar. Ficará irritadiço.
Você já terá posto para fora tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas das quais farão falta ao seu organismo.

Pense nisso antes de beber refrigerantes.
Se não puder evitá-los, modere sua ingestão!
Prefira sucos naturais. Seu corpo agradece!

Prof. Dr. Carlos Alexandre FettFaculdade de Educação Física da UFMT
Mestrado da Nutrição da UFMT

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Há algo no ar - Química e aroma...


"Os químicos imitam a natureza e, com técnicas a cada dia mais sensíveis, esmiúçam o complexo funcionamento de plantas e animais na busca por substâncias aromáticas desconhecidas. Afinal, nunca se sabe de onde sairá a molécula que se tornará o novo paradigma da indústria de perfumes."


http://www.4shared.com/document/q5ogmvvi/QUMICA_E_AROMAS.html

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

GASOLINA E POLARIDADE...


O QUE É GASOLINA
A gasolina é um combustível constituído basicamente por hidrocarbonetos (compostos orgânicos que contém átomos de carbono e hidrogênio) e, em menor quantidade, por produtos oxigenados (produtos que possuem átomos de oxigênio em sua formula química). Os hidrocarbonetos que compõem a gasolina (hidrocarbonetos aromáticos, olefínicos e saturados) são em geral, mais "leves" do que aqueles que compõem o óleo diesel, pois são formadas por moléculas de menor cadeia carbônica (normalmente cadeias de 4 a 12 átomos de carbono). Além dos hidrocarbonetos e dos oxigenados a gasolina contém compostos de enxofre, compostos de nitrogênio e compostos metálicos, todos eles em baixas concentrações. 

A gasolina básica (sem oxigenados) possui uma composição complexa. A sua formulação pode demandar a utilização de diversas correntes nobres oriundas do processamento do petróleo como nafta leve ( produto obtido através da destilação direta do petróleo), nafta craqueada que é obtida através da quebra de moléculas de hidrocarbonetos mais pesados (gasóleos), nafta reformada (obtidas de um processo que aumenta a quantidade de substâncias aromáticas ), nafta alquilada ( de um processo que produz isso-parafinas de alta octanagem a partir de iso-butanos e olefinas), etc. Tomando como exemplo a gasolina produzida na REGAP, verifica-se que a proporção destes componentes variam entre 0 a 50% de nafta leve, alem da participação da nafta reformada. Em outras refinarias de petróleo, a esta formulação pode-se acrescentar outros tipos de aftas como a nafta isomerizada.
A gasolina atualmente disponibilizada em nosso país para o consumidor final e que é comercializada pelos postos revendedores (postos de gasolina) é aquela que possui compostos oxigenados em sua composição, normalmente álcool etílico anidro. Em épocas de crise no abastecimento do álcool etílico, quando a produção da industria alcooleira não é suficiente para atender à demanda de etanol anidro, outros compostos oxigenados, como o MTBE ( Metil, Terc-Butil-Éter) e metanol (alcool metílico) poderão, após aprovação federal, estar presentes na gasolina disponível aos consumidores. O MTBE é normalmente utilizado como componente da gasolina desde 1974 na Europa e desde 1979 nos EUA. No Brasil, o Rio Grande do Sul tem o MTBE incorporado na gasolina desde 1990.
TIPOS DE GASOLINA
São definidos e especificados, atualmente, pelo DNC – Departamento Nacional de Combustíveis quatro tipos de gasolina para uso em automóveis, embarcações aquáticas, motos e etc.: Tipo A, Tipo A premium, Tipo C e tipo C premium.
A seguir, falamos de cada uma dessas gasolinas.
- GASOLINA AUTOMOTIVA TIPO A: É a gasolina produzida pelas refinarias de petróleo e entregue diretamente às companhias distribuidoras. Esta gasolina constitui-se basicamente de uma mistura de naftas numa proporção tal que enquadre o produto na especificação prevista. Este produto é a base da gasolina disponível nos postos revendedores.
- GASOLINA TIPO A-PREMIUM: É uma gasolina que apresenta uma formulação especial. Ela é obtida a partir da mistura de Naftas de elevada octanagem (nafta craqueada, nafta alquilada, nafta reformada) e que fornecem ao produto maior resistência à detonação, do que aquela fornecida pela gasolina tipo A comum. Esta gasolina é entregue diretamente às companhias distribuidoras e constitui a base da gasolina C PREMIUM disponibilizada para os consumidores finais nos postos de revenda.
- GASOLINA TIPO C: É a gasolina comum que se encontra disponível no mercado sendo comercializada nos postos revendedores e utilizada em automóveis e etc. Esta gasolina é preparada pelas companhias distribuidoras que adicionam álcool etílico anidro à gasolina tipo A . O teor de álcool na gasolina final atinge à faixa de 21 a 23 por cento em volume, conforme prevê a legislação atual. Esta gasolina apresenta uma octanagem no mínimo igual a 80 (MON).
- GASOLINA TIPO C-PREMIUM: É a gasolina elaborada pela adição de 21 a 23% de álcool anidro à gasolina tipo A-PREMIUM. Essa gasoina foi desenvolvida com o objetivo principal de atender aos veículos nacionais e importados de altas taxas de compressão e alto desempenho e que tenham a recomendação dos fabricantes de utilizar um combustível de elevada resistência à detonação o que no caso da gasolina PREMIUM, é expresso pelo índice antidetonante (IAD).
As principais características que diferenciam a gasolina tipo C-Premium da gasolina C comum são: Maior IAD – Índice antedetonante (gasolina C-PREMIUM: 91 mínimo; gasolina C comum: 87 em média) e menor teor de enxofre ( gasolina C- PREMIUM: 0,10% máximo; gasolina C comum 0,20% máximo).
A característica antidetonante da gasolina Premium produzida pela PETROBRAS no Brasil apresenta uma performance no mesmo nível daquela existente na Europa e nos EUA. O que basicamente, diferencia a gasolina brasileira da gasolina existentes nesses países é o produto oxigenado utilizado em sua composição: enquanto lá utilizam o MTBE, no Brasil, por força da legislação vigente, utiliza-se o Etanol Anidro, tanto na gasolina Premium quanto na gasolina comum.
GASOLINA ADITIVADA
As companhias distribuidoras adicionam a uma parte da gasolina do tipo A, comum ou Premium, além do álcool etílico, produtos (aditivos) que conferem à gasolina características especiais. Nesse caso, a gasolina comum passa a ser comercializada como GASOLINA ADITIVADA. A gasolina Premium, quando aditivada continua a ser denominada como gasolina Premium.
O aditivo multifuncional adicionado na gasolina possui, entre outras, características detergentes e dispersantes e tem a finalidade de melhorar o desempenho do produto. Testes efetuados em motores com a gasolina aditivada da PETROBRAS DISTRIBUIDORA demonstraram que o aditivo contribui para minimizar a formação de depósitos no carburador e nos bicos injetores, assim como no coletor e hastes das válvulas de admissão. A GASOLINA ADITIVADA recebe um corante que lhe confere uma cor distinta daquela apresentada pela gasolina comum (a gasolina aditivada BR-SUPRA apresenta cor verde).
Além destes tipos básicos existem os seguintes tipos de gasolina:
-GASOLINA PADRÃO: É uma gasolina especialmente produzida para uso na indústria automobilística nos ensaios de avaliação do consumo e das emissões de poluentes como gases de escapamento e hidrocarbonetos (emissões evaporativas), dos veículos por ela produzidos. A REGAP produz este tipo de gasolina por encomenda.

NÚMERO DE OCTANO (OCTANAGEM)
A qualidade da gasolina é constantemente avaliada levando-se em conta a sua octanagem ou o seu índice antidetonante (IAD). A octanagem de uma gasolina indica sua resistência a detonação, em comparação com uma mistura contendo iso-octano (ao qual é creditado um numero de octano igual a 100) presente em uma mistura com n-heptano (numero de octano igual a zero). Exemplificando, uma gasolina terá uma octanagem igual a 80 se, durante o teste, apresentar a mesma resistência à detonação apresentada por uma mistura que contém 80% em volume de iso-octano e 20% em volume de n-heptano.
A avaliação da octanagem da gasolina é justificada pela necessidade de garantir que o produto atenda às exigências dos motores no tempo de compressão e inicio da expansão (quando ocorrem aumento de pressão e de temperatura) sem entrar em auto ignição.

sábado, 18 de junho de 2011

DIA DO PROFISSIONAL DA QUÍMICA - 18 DE JUNHO


A química faz parte da nossa vida há milhões de anos. Ramo da ciência que estuda as alterações e transformações sofridas pela matéria, incluindo solo, água, ar, poluentes, minerais e metais, bem como sua composição e propriedades. Desde a pré-história, o homem já acumulava conhecimentos práticos de química.

E quem está por trás desta ciência é o químico, realizando ensaios, experimentos, estudos e pesquisas para investigar as reações das substâncias.
O padeiro é um alquimista quando assa o pão, o viticultor quando prepara o vinho, o tecelão quando faz o tecido, portanto, seja quem for o responsável por tornar útil e levar ao ponto de ser usado pelo homem tudo o que cresce na natureza, é um Alquimista.
Seja atuando na indústria ou em universidade seu trabalho é indispensável para a evolução da humanidade!

PARABÉNS A TODOS OS PROFISSIONAIS DA QUÍMICA!!!

domingo, 12 de junho de 2011

UM ESTUDO SOBRE LIGAÇÕES COVALENTES...

LIVRO: “OS BOTÕES DE NAPOLEÃO - As 17 moléculas que mudaram a história”
Penny Le Couteur e Jay Burreson
Pimenta, noz-moscada e cravo-da-Índia
“O que há na pimenta-do-reino, que construiu a magnífica cidade de Veneza, que inaugurou a Era dos Descobrimentos e que fez Colombo partir e encontrar o Novo Mundo? O ingrediente ativo tanto da pimenta preta quanto da branca é a piperina, um composto com a fórmula química C17H19O3N.
A sensação picante que experimentamos quando ingerimos a piperina não é realmente um sabor, mas uma resposta de nossos receptores nervosos de dor a um estímulo químico. Ainda não se sabe exatamente como isso funciona, mas pensa-se que é uma decorrência da forma da molécula da piperina, que é capaz de se encaixar em uma proteína situada nas terminações nervosas para a dor em nossas bocas e em outras  partes do corpo. Isso faz a proteína mudar de forma e envia um sinal ao longo do nervo até o cérebro, dizendo algo como ‘Ai, isto arde.’
[...] O principal componente do óleo do cravo-da-Índia é o eugenol; o composto fragrante presente no óleo da noz-moscada é o isoeugenol. A única diferença entre essas duas moléculas aromáticas está na posição de uma ligação dupla.”

Ácido ascórbico – Uma pequena molécula num grande papel
“Tamarindos, limas e outras fontes ricas em vitamina C eram usadas na culinária local e eles, ao contrário dos marinheiros, tendiam a prová-los. Por isso, o escorbuto costumava ser um problema menos entre os oficiais dos navios.
Que pequeno componente é esse que teve tão grande efeito no mapa do mundo? A palavra vitamina vem da contração de duas palavras, vital (necessário) e amina (um composto orgânico nitrogenado [...]). O C de vitamina C indica que ela foi a terceira vitamina a ser identificada. Esse sistema de denominação tem inúmeras deficiências. Entre os mamíferos, somente os primatas, os ratos de cobaia e o morcego-da-fruta indiano requerem vitamina C em sua dieta. Em todos os demais vertebrados – o cachorro ou o gato da família, por exemplo – o ácido ascórbico é fabricado no fígado a partir da simples glicose do açúcar por meio de uma série de quatro reações, cada uma catalisada por uma enzima.
Em 1954 Linus Pauling ganhou o Prêmio Nobel de Química em reconhecimento por seu trabalho sobre a ligação química, e em 1962 foi novamente contemplado com o Prêmio Nobel da Paz por suas atividades contra o teste de armas nucleares. Em 1970 esse detentor de dois prêmios Nobel lançou a primeira de uma série de publicações sobre o papel da vitamina C na medicina, recomendando doses altas de ácido ascórbico para a prevenção e tratamento de resfriados, gripes e câncer. Apesar da eminência de Pauling como cientista, o establishment médico em geral não aceitou suas ideias.
A dose diária recomendada de vitamina C para um adulto é geralmente estabelecida em 60 miligramas, mais ou menos a que está presente numa laranja pequena. Essa dose variou ao longo do tempo e em diferentes países, o que talvez indique que não compreendemos o papel fisiológico completo dessa molécula nem tão simples.”
Celulose
“Como outras fibras vegetais, o algodão consiste, em mais de 90% de celulose, que é um polímero de glicose e um componente importante das paredes da célula vegetal. Costuma-se associar o termo polímero a fibras e plásticos sintéticos, mas existem muitos polímeros naturais. [...] Os polissacarídeos estruturais, como a celulose, fornecem um meio de sustentação para o organismo; os polissacarídeos de armazenamento fornecem um meio de armazenar a glicose até que ela seja necessária.
Muitas das características que fazem do algodão um tecido tão desejável são resultado da estrutura singular da celulose. Longas cadeias de celulose se comprimem estreitamente, formando a fibra rígida, insolúvel, de que as paredes da célula da planta são constituídas.
Na década de 1830, descobriu-se que a celulose era solúvel em ácido nítrico condensado, e que essa solução, quando derramada na água, formava um pó branco altamente inflamável e explosivo. Em 1845, Frienrich Schönbein estava fazendo experimentos com misturas de ácidos nítrico e sulfúrico na cozinha de sua casa. Nesse dia, sua esposa não estava em casa e ele derramou  um pouco da mistura de ácidos no chão. No afã de limpar rapidamente a sujeira, agarrou o avental de algodão de sua mulher. Depois de enxugar o líquido derramado, pendurou o avental em cima do fogão para secar. Não demorou muito e, com uma explosão ruidosa e um enorme clarão, o avental explodiu. O algodão é 90% de celulose, e nós sabemos que o algodão-pólvora de Schönbein nada mais era que nitrocelulose, o composto formado quando um grupo nitro (NO2) substitui o H de OH em várias posições na molécula de celulose.
A descoberta da nitrocelulose, uma das principais moléculas orgânicas explosivas feitas pelo homem, marcou o início de várias indústrias modernas. Sem essas aplicações da molécula de celulose, nosso mundo seria muito diferente.”
Aspirina
“O ácido salicílico é produzido a partir das flores da rainha-dos-prados, uma planta perene dos brejos, nativa da Europa e da Ásia Ocidental.
O ácido salicílico, a porção ativa da molécula de salicina, não só baixa a febre e alivia a dor. Atua também como antiinflamatório. É muito mais potente que a salicina, que ocorre naturalmente, mas pode ser muito irritante para o revestimento do estômago, o que reduz seu valor medicinal. O interesse de Hofmann em compostos relacionados com o ácido salicílico foi despertado por sua preocupação com o pai, cuja artrite reumatóide era pouco aliviada pela salicina. Na esperança de que as propriedades antiinflamatórias do ácido salicílico fossem conservadas, mas as corrosivas reduzidas, Hofmann deu ao pai um derivado de ácido salicílico – o ácido acetilsalicílico (AAS), preparado pela primeira vez 40 anos antes por outro químico alemão. No AAS, o grupo acetil (CH3CO) substitui o H do grupo fenólico OH do ácido salicílico.
O experimento de Hofmann foi compensador – para seu pai e para a companhia Bayer. A forma acetilada do ácido salicílico demonstrou-se eficaz e bem tolerada. Em 1899, suas poderosas propriedades antiinflamatórias e analgésicas convenceram a companhia Bayer a comercializar pequenas embalagens de ‘aspirina’ em pó. O nome é uma combinação do a de acetil e do spir de Spiraea ulmaria, a rainha-dos-prados. O nome da companhia Bayer tornou-se sinônimo de aspirina, marcando sua entrada no mundo da química medicinal.”
Compostos clorocarbônicos
“Em 1877 o navio Frigorifique partiu de Buenos Aires com destino ao porto frânces de Rouen com um carregamento de carne bovina argentina. Hoje em dia um fato como este seria trivial, mas o navio transportava uma carga refrigerada, e aquela foi uma viagem histórica: assinalava o início da refrigeração e o fim da preservação de alimentos com moléculas de condimentos e sal.
A molécula refrigerante ideal precisa atender a requisitos práticos especiais. Deve vaporizar-se dentro da faixa de temperatura correta; liquefazer-se por compressão. Amoníaco, éter, cloreto de metil, dióxido de enxofre e moléculas similares satisfaziam essas exigências técnicas, qualificando-se como bons refrigerantes. Mas elas se degradavam, representavam risco de incêndio, eram venenosas ou tinham péssimo cheiro – e às vezes tudo isso junto.
Os compostos clorofluorcarbonetos (CFC’s) satisfizeram admiravelmente a todos os requisitos técnicos para um refrigerante e revelaram-se também muito estáveis, não tóxicos, não inflamáveis, de fabricação não dispendiosa e quase sem cheiro. Várias diferentes moléculas de CFC passaram então a ser usadas como refrigerantes: o diclorodifluormetano (Fréon 12), triclorofluormetano (Fréon 11) entre outras. Os CFC’s eram os refrigerantes perfeitos. Eles revolucionaram o ramo da refrigeração e tornaram-sebase para uma enorme expansão da refrigeração dooméstica [...].”
Apesar de todas essas vantagens, qual seria o lado escuro dos fréons, uma vez que foram proibidos em 1987, no Protocolo de Montreal?


terça-feira, 7 de junho de 2011

MUSEU DAS MINAS E DO METAL (VISITA VIRTUAL)

http://www.museudasminasedometal.com.br/

http://www.youtube.com/watch?v=lt60EmhDvak




Os minerais e as ligações químicas...


A história da utilização dos minerais resulta da observação dos achados arqueológicos. O homem pré-histórico, para cobrir as suas necessidades, fez uso do sílex e outras variedades de quartzo. Nas sociedades neolíticas, o homem usou gemas ( minerais utilizados em joalharia e ourivesaria ) como moeda de troca. Quando descobriu os metais (ouro, cobre, estanho, ferro) passou a fazer uso deles. O conhecimento dos metais e a sua utilização caracterizaram alguns períodos da antiguidade, como a Idade do bronze ou a Idade do ferro. Atualmente, o homem faz uso direto ou indireto de quase todos os minerais conhecidos, mais de 2.600 espécies minerais.
As características fundamentais de espécie mineral são a ordem geométrica, a periodicidade no arranjo da matéria, bem como a natureza dos átomos que entram na composição química da espécie mineral. (ARRANJO CRISTALINO)
As propriedades químicas dos minerais estão estreitamente relacionadas, como é óbvio, com a sua composição química, com a natureza dos átomos e íons que os constituem. Mas depende também, tal como as propriedades físicas, da sua estrutura, isto é, do arranjo das partículas elementares.
As características das ligações químicas nos minerais são tais que podemos considerar uma estrutura como uma associação de esferas cujas dimensões são definidas pelo raio iônico do átomo. Os cátions, as esferas mais pequenas, seriam cercadas por ânions, as esferas maiores. A associação cátion mais ânion forma, deste modo, um retículo cristalino. Os arranjos cristalinos necessitam de uma neutralidade elétrica. De acordo com este modelo, poderíamos pensar que a cada mineral corresponderia uma única estrutura e uma única composição química, expressa por uma fórmula química perfeitamente definida. Porém, as exceções são muitas devido, fundamentalmente, às diferentes condições de pressão e temperatura em que se formam os minerais. Assim sendo e a título de exemplo vejamos o caso de um mineral chamado olivina. A sua composição química é (Fe, Mg)2(SiO4). Isto explica que o ferro (Fe) e o magnésio (Mg) são miscíveis em todas as proporções, logo a composição química da olivina não é definida. Quando se dá a substituição total do ferro pelo magnésio, passamos a ter a forsterite Mg2(SiO4) com composição química definida, no caso inverso temos a fayalite Fe2(SiO4).
Os minerais apresentam propriedades físicas, químicas e ópticas que permitem fazer a sua caracterização e identificação.
Dentre as propriedades físicas destacamos a dureza, cor, cor da risca, transparência e o brilho. A dureza é, por definição, a resistência que um mineral oferece à risca provocada por uma ação mecânica externa. Na prática mineralógica utilizam-se escalas de dureza relativas, representadas por determinados minerais. A mais comum é a escala de Mohs, que contem 10 graus e é composta unicamente por minerais de risca branca. Os minerais estão ordenados segundo o seu grau de dureza, do menos ao mais duro e do seguinte modo: 1-talco, 2-gesso, 3-calcite, 4-fluorite, 5-apatite, 6-ortóclase, 7-quartzo, 8-topázio, 9-corindon, 10-diamante. Exemplificando, um mineral terá uma dureza aproximada de 8½ se risca o topázio mas é riscado pelo corindon. (É bom lembrar que o diamante não é um composto iônico, é um sólido covalente.)
Alguns minerais:





 

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