Total de visualizações de página

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Prêmio Nobel de Química 2011

Nobel de Química 2011 vai para descoberta dos quase-cristais

Pesquisa do israelense Daniel Shechtman trouxe uma mudança de mentalidade na Química tradicional, dizem organizadores do prêmio

enviar por e-mail
Nobel de Química 2011 vai para descoberta dos quase-cristais Pesquisa do israelense Daniel Shechtman trouxe uma mudança de mentalidade na Química tradicional, dizem organizadores do prêmio
* campos são obrigatórios
corrigir
Nobel de Química 2011 vai para descoberta dos quase-cristais Pesquisa do israelense Daniel Shechtman trouxe uma mudança de mentalidade na Química tradicional, dizem organizadores do prêmio
* campos obrigatórios
A Academia Real de Ciências da Suécia deu na manhã desta quarta-feira (5) o Nobel de Química ao israelense Daniel Shechtman, 70 anos, do Instituto de Tecnologia de Israel, em Haifa, pela descoberta dos chamados quase-cristais.


De acordo com os organizadores do prêmio, a pesquisa de Shechtman trouxe uma mudança de paradigma de como os átomos são organizados em materiais sólidos. “Ao contrário da crença prévia de que átomos ficam dentro de cristais em padrões simétricos, Schechtman mostrou que eles poderiam se organizar em um padrão que não se repetia,” explicou a academia.
“Sua descoberta foi extremamente controversa. Enquanto defendia sua descoberta, foi demitido de seu grupo de pesquisa. No entanto, sua batalha eventualmente forçou cientistas a rever a própria natureza da matéria”.
Schechtman foi comunicado que gnhou o prêmio durante o anúncio, mas ao contrário do costume, a ligação não foi ao vivo. Os organizadores afirmaram que ele ficou extremamento surpreso com a honraria e que já havia desistido de ganhar o Nobel um dia.
O prêmio de Química encerra a parte científica dos prêmios Nobel deste ano. Ontem foi anunciado o Nobel de Física, que será dado aos astrônomos Saul Perlmutter, Brian Schmidt e Adam Riess, que descobriram a aceleração da expansão do universo a partir da observação de supernovas distantes.
O Nobel de Medicina or Fisiologia, foi anunciado na segunda-feira, e será dividido pelo americano Bruce Beutler, o franco-luxemburguês Jules Hoffmann e o canadense Ralph Steinman, falecido na sexta-feira passada.

A rodada de anúncios destas distinções seguirá amanhã, com o prêmio de Literatura, na sexta-feira será a vez da divulgação do prêmio da Paz e finalmente, na próxima segunda-feira, o de Economia.

Veja a lista dos vencedores do Prêmio Nobel de Química dos últimos 10 anos:

2010: Richard Heck (EUA), Ei-ichi Negishi e Akira Suzuki (Japão)
2009: Venkatraman Ramakrishnan e Thomas Steitz (EUA), Ada Yonath (Israel)
2008: Osamu Shimomura (Japão), Martin Chalfie e Roger Tsien (EUA)
2007: Gerhard Ertl (Alemanha)
2006: Roger Kornberg (EUA)
2005: Yves Chauvin (França), Robert H. Grubbs e Richard R. Schrock (EUA)
2004: Aaron Ciechanover e Avram Hershko (Israel) e Irwin Rose (EUA)
2003: Peter Agre e Roderick MacKinnon (EUA)
2002: John Fenn (EUA), Koichi Tanaka (Japão) e Kurt Wuethrich (Suíça)
2001: William Knowles, K. Barry Sharpless (EUA) e Ryoji Noyori (Japão)


http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/nobel-de-quimica-2011-vai-para-descoberta-dos-quasecristais/n1597257248466.html, acesso em 05 Out. 2011, às 08:25.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Cientistas descobrem uma fonte "infinita" de energia

Pesquisa de método revolucionário une produção de energia sustentável com purificação de água.



Hoje em dia, as maiores preocupações de quem pesquisa fontes de energia alternativa são a sustentabilidade e o aproveitamento de resíduos. Uma das pesquisas mais avançadas na área combina ambos os fatores: a produção de eletricidade usando qualquer material biodegradável (como a água de esgotos). O estudo, porém, encontrou vários obstáculos (como o uso de produtos químicos em excesso) e pouco avançou nos últimos anos.

Mas agora esse trabalho recebeu importantes contribuições da equipe do cientista Bruce Logan, da PennState University. Em seu artigo, ele afirma que descobriu que algumas bactérias podem realizar o mesmo processo de produção de energia e limpeza de resíduos a partir de águas ou produtos orgânicos residuais – sem o uso de químicos ou produção de carbono. O resultado é o gás hidrogênio.
A ação que torna isso possível chama-se eletrodiálise reversa (RED, na sigla original), um processo que extrai energia da diferença iônica entre as águas de diferentes composições, que estão separadas por uma membrana. A célula-combustível funciona a partir da combinação disso e das bactérias, responsáveis pela produção de hidrogênio.
Apenas cerca de 1% da energia gerada é utilizada para bombear os líquidos pelo aparelho. Desse modo, não há gastos adicionais: a célula funciona sozinha e pode utilizar produtos considerados inesgotáveis, como o esgoto, a água do mar e outros resíduos.
A eficiência obtida nos testes ainda não é muito boa – pouco mais de 50% – e apenas 0,8 a 1,6 m³ de hidrogênio são produzidos para cada metro cúbico de líquido que passa pela célula-combustível durante um dia inteiro. Ainda assim, os avanços são suficientes para trazer um pouco mais de esperança a quem vê essa substância como a energia do futuro.


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Alquimia: cientistas transformam ácidos em bases

Químicos conseguiram realizar em laboratório um feito que até agora era considerado impossível: eles transformaram em bases uma família de compostos que normalmente são ácidos.
Como todos podem se lembrar de suas aulas de química, ácidos são o oposto químico das bases.


Ácidos viram bases
Mas o Dr. Guy Bertrand e seus colegas da Universidade de Riverside, nos Estados Unidos, fizeram ácidos virarem bases.
"O resultado é totalmente contra-intuitivo," comentou o Dr. Bertrand. "Quando eu apresentei recentemente os resultados preliminares desta pesquisa em uma conferência, o público estava incrédulo, dizendo que era algo simplesmente inatingível.
"Mas nós conseguimos: nós transformamos compostos de boro em compostos similares ao nitrogênio. Em outras palavras, nós fizemos ácidos se comportarem como bases".
Compostos do elemento boro são ácidos, enquanto compostos de nitrogênio ou fósforo, por exemplo, são básicos.
O feito abre caminho para uma série totalmente nova de reações químicas, com aplicações potenciais na indústria farmacêutica e de biotecnologia, na fabricação de novos materiais e novos catalisadores, apenas para citar alguns exemplos.
"É quase como transformar um átomo em outro átomo," diz Bertrand.


Catalisadores
O pesquisador é especialista em catalisadores.
Um catalisador é uma substância - geralmente um metal, ao qual se ligam íons ou compostos - que permite ou facilita uma reação química, mas não é consumida e nem alterada pela reação em si.
Embora apenas cerca de 30 metais sejam usados para formar os catalisadores, os íons ou moléculas de ligação, chamados ligantes, podem ser contados aos milhões, permitindo a criação de numerosos catalisadores.
Atualmente, a maioria desses ligantes compõe de materiais à base de nitrogênio ou fósforo.
"O problema com o uso dos catalisadores à base de fósforo é que o fósforo é tóxico e pode contaminar os produtos finais", disse Bertrand. "Nosso trabalho mostra que agora é possível substituir ligantes de fósforo em catalisadores por ligantes de boro. E o boro não é tóxico," explica o pesquisador.

Revolução na catálise
A "alquimia" que permitiu a transformação de ácidos em bases foi possível modificando-se o número de elétrons no boro, sem alterar seu núcleo atômico.
"As pesquisas com catálise têm avançado em pequenos passos incrementais desde a primeira reação catalítica, feita em 1902 na França. Nosso trabalho é um salto quântico na pesquisa de catálise porque uma vasta família de novos catalisadores agora passa a estar disponível.
"Quais tipos de reações esses novos catalisadores à base de boro são capazes de facilitar é algo que ainda não se sabe. O que se sabe é que eles são potencialmente numerosos," conclui Bertrand.


Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=alquimia-cientistas-transformam-acidos-bases&id=010160110801, acessado em 13 de set. de 2011.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

O que acontece quando você acaba de beber uma lata de refrigerante?!?


Primeiros 10 minutos:
10 colheres de chá de açúcar batem no seu corpo, 100% do recomendado diariamente.
Você não vomita imediatamente pelo doce extremo, porque o ácido fosfórico corta o gosto.

20 minutos:
O nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina.
O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura (É muito para este momento em particular).

40 minutos:
A absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde bombeando mais açúcar na corrente. Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar tonteiras.

45 minutos:
O corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo. (Fisicamente, funciona como com a heroína.)

50 minutos:
O ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo.
As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina.

60 minutos:
As propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. Você urina.
Agora é garantido que porá para fora cálcio, magnésio e zinco, os quais seus ossos precisariam.
Conforme a onda abaixa você sofrerá um choque de açúcar. Ficará irritadiço.
Você já terá posto para fora tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas das quais farão falta ao seu organismo.

Pense nisso antes de beber refrigerantes.
Se não puder evitá-los, modere sua ingestão!
Prefira sucos naturais. Seu corpo agradece!

Prof. Dr. Carlos Alexandre FettFaculdade de Educação Física da UFMT
Mestrado da Nutrição da UFMT

Seguidores